Como é habitual também a este Jardim chegam as novas qualidades que o mundo vem tomando. Por vezes chegam com algum atraso pois, como sabem, somos, como nos chamam, um país periférico. Agora chegaram os ataques informáticos dirigidos a instituições como forma de protesto e realizados por designados "piratas informáticos". Nesta matéria já conhecíamos as fraudes e os vírus, mas a utilização da pirataria informática como arma de protesto e tendo como alvos instituições significativas do ponto de vista social como a PSP, o Parlamento ou outros organismos é razoavelmente inovadora e significativa. Sinais dos tempos.
Na verdade este novo cenário vem juntar-se a um velho universo de piratices que de há muito está instalado no Portugal dos Pequeninos.
Todos os dias temos novas notícias, desenvolvimentos como lhes chamam, sobre actos de pirataria. É certo que uns decorrem com a face mais oculta que outros. É certo que há piratas e piratas, uns, os chefes, nem parecem piratas mas, como sabem, os tempos são outros e algumas práticas perdem-se ou modernizam-se. Temos também os piratas mais pequenos, alguns desses, às vezes até são descobertos e capturados mas também não se sabe muito bem o que fazer com eles e, quase sempre, não acontece nada . Temos ainda uma espécie muito interessante de piratas que são os que pirateiam mas não são piratas, ou seja, esperamos que cuidem de nós e na voltam tratam deles à nossa custa.
Estranhamente e devido, provavelmente, ao imaginário criado pelas leituras da infância das histórias de piratas, convivemos de forma tranquila com estas piratices, são histórias.
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