Para finalizar 2016 esta história
serve e é elucidativa da necessidade de mudança.
Precisei de comprar um pequeno
electrodoméstico e após pesquisa online fui a uma das lojas de uma cadeia
conhecida. A coisa correu mais ou menos assim e na versão abreviada
Perguntei a uma simpática
funcionária se existia o modelo que queria e estava na página da net. Após consulta
de stock informa-me que havia um disponível no sistema.
Perguntei se encomendando viria
para a loja ou para a residência.
A moça diz-me que pode vir para a
loja ou para casa com custo adicional.
Procedo então ao pagamento para
levantar na loja mas verifico que me é debitado o custo adicional da entrega.
Levanto a questão e a moça
simpaticamente esclarece-me que o bem seria entregue na loja mas deveria eu
pagaria o custo da entrega porque era assim que estava no sistema.
Expliquei que deveria haver um
equívoco, o bem estava anunciado para venda na loja, não o tinham, mandavam vir,
eu iria comprá-lo na loja não deveria pagar custo adicional a não ser que me
fosse entregue em casa.
Nada a fazer, está assim no
sistema, insistiu.
Como não consigo mudar o sistema,
pedi o livro de reclamações. Uma funcionária mais “graduada”, igualmente
simpática, aparece, inteira-se da situação e diz à colega para proceder à devolução
do custo de entrega. Diz-me também que não era necessário reclamar pois
internamente quando tivesse de justificar a devolução do custo de entrega
explicaria a razão e quem de direito decidiria o que fazer com o sistema.
De maneira que a coisa foi assim,
o sistema é omnipotente decide e nós, as pessoas, cumprimos, eu vou comprar um
bem anunciado numa loja, não têm em stock, encomendam-no para a loja e eu pago
o custo da entrega mais o bem.
Talvez o Ano Novo traga um
sistema novo. Ou não, mais provavelmente.
Bom Ano e muita paciência para o sistema, para os muitos sistemas.
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