quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

OS BONS RESULTADOS DO PISA E DO TIMSS. E AGORA?

A discussão sobre a paternidade dos resultados positivos do PISA e do TIMSS vai manter-se sem que nada de útil daí advenha para além da gestão de interesses da partidocracia interessada em aproveitar-se dos resultados positivos. O texto do opinador Alexandre Homem Cristo no Observador, sem surpresa, ou de a entrevista na Visão a Jorge Buescu, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, são bons exemplos, tentando provar o que não está provado.
Julgo que os dados positivos que os estudos evidenciam devem ser sublinhados e ficarmos satisfeitos com a melhoria de resultados no trabalho de alunos, professores e escolas.
Não quero ser desmancha-prazeres mas o caderno de encargos continua pesado.
Portugal é um dos três países europeus em que mais de 30% dos alunos de 15 anos têm pelo menos uma retenção escolar. Fazem-nos companhia a Turquia, Bélgica e Espanha.
Vê-se ainda no quadro, que de 2009 para 2015, apesar de ter baixado este indicador, a diferença é bem menor do que seria desejável, considerando que a média da OCDE é de 13%.
É a grande tarefa que nos desafia. 



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