A discussão sobre a paternidade
dos resultados positivos do PISA e do TIMSS vai manter-se sem que nada de útil
daí advenha para além da gestão de interesses da partidocracia interessada em
aproveitar-se dos resultados positivos. O texto do opinador Alexandre Homem
Cristo no Observador, sem surpresa, ou de a entrevista na Visão a Jorge Buescu, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, são bons exemplos, tentando provar o que não está provado.
Julgo que os dados positivos que
os estudos evidenciam devem ser sublinhados e ficarmos satisfeitos com a
melhoria de resultados no trabalho de alunos, professores e escolas.
Não quero ser desmancha-prazeres
mas o caderno de encargos continua pesado.
Portugal é um dos três países
europeus em que mais de 30% dos alunos de 15 anos têm pelo menos uma retenção
escolar. Fazem-nos companhia a Turquia, Bélgica e Espanha.
Vê-se ainda no quadro, que de
2009 para 2015, apesar de ter baixado este indicador, a diferença é bem menor
do que seria desejável, considerando que a média da OCDE é de 13%.
É a grande tarefa que nos desafia.
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