De forma pouco perceptível fiquei
com a sensação de ter ouvido qualquer coisa como “tino entrou na campanha
presidencial”.
Meio desatento fiquei a pensar,
era bom que assim fosse. Os tempos não vão fáceis e parece existir muita falta
de tino em muitas cabecinhas, até em presidenciais cabecinhas.
Dizem-se muitos disparates, vendem-se
mentiras como verdades históricas, é mau hoje o que ontem foi bom e vice-versa.
O troca-tintismo é rei e senhor de boa parte da opinião publicada e dos discursos políticos. O
preconceito alimenta uma histeria que pode ser incendiária.
Enfim, concluí, era mesmo
necessário que chegasse algum tino a todo este cenário.
De repente, percebi que afinal se trata do Tino, o de Rans, uma atinada figura tutelar figura de referênciada cena política portuguesa. Anunciou que se vai candidatar à Presidência da República. E já avisou, Marcelo que se cuide a campanha vai ser " entre a academia e as
botas de biqueira de aço, a rua e o ar condicionado”.
E pensei, continua o desatino.
E a gente permite? Até quando?
PS - Mais um dia cabaneiro por aqui no Alentejo que não permite a lida lá fora, um homem põe-se a pensar e ainda sente mais a falta de ... tino que por aí anda.
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