sexta-feira, 9 de outubro de 2015

ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS

Estava escrito nas estrelas. após alguns meses no jogo do "agarrem-me senão candidato-me" o mediático "entertainer político", também conhecido por Professor Marcelo, é candidato à Presidência da República.
Não foi necessário, por enquanto, um mergulho nas águas do Tejo e também desta vez Cristo não precisa de descer à Terra, o Professor é candidato.
Ao que parece a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa não era a mais desejada por Passos Coelho mas como anos de tempo de antena e visibilidade mediática podem fazer a diferença e como se diz em "futebolês" as eleições, tal como as finais, "não são para jogar, são para ganhar" é melhor apanhar boleia no Professor Marcelo.
Assim sendo  e como é notório, a proliferação de candidaturas que possam dividir o eleitorado, designadamente, o eleitorado do PS, são um excelente apoio ao Professor Marcelo e ao grande objectivo "uma maioria, um presidente". 
Neste contexto é muito claro que a coligação viu com muito bons olhos a candidatura de Maria de Belém por quem, evidentemente, nutre sincera simpatia e admiração das quais vai deixando alguns sinais.
Os estrategas eleitorais da coligação anseiam por uma campanha centrada nas figuras do Professor Marcelo e de Maria de Belém, é muito provável que nem segunda volta exista. A decisão da direcção política do PS cedendo à pressão das contas internas vem, também, dar uma ajuda.
O PCP faz a sua parte, apresenta um candidato próprio, eventualmente para desistir à boca das urnas e apoiar Sampaio da Nóvoa mas, do meu ponto de vista, embora se perceba o benefício em tempos de antena, a estratégia favorece a candidatura do Professor Marcelo.
A única forma de contrariar este cenário tecido nas teias da partidocracia é a manutenção da candidatura de Sampaio da Nóvoa e a luta difícil e dura para que possa passar a uma segunda volta a disputar com Marcelo Rebelo de Sousa.
Nessas circunstâncias acredito que os eleitores que maioritariamente não escolheram a coligação proporcionarão uma votação maioritária a Sampaio da Nóvoa.
Apesar dos directórios políticos partidários e da sua pequenina luta pelo poder interno e, ou, da defesa dos seus interesses imediatos.

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