“Foi uma decisão assumida com total autonomia e independência dos interesses, do momento político ou das agendas partidárias”, afirmou Maria de Belém na cerimónia de lançamento da sua
candidatura
Ocorreu-me uma das mais queridas e
usadas expressões da nossa linguagem diária, “A sério?!”
Na verdade é bastante claro que a
candidatura fabricada de Maria de Belém não tem qualquer relação com as lutas
internas do PS. É também bastante claro que a Dra. Maria de Belém é
profundamente independente das agendas partidárias, aspecto, aliás, bem visível considerando as figuras presentes. É também bastante claro que
a candidatura de Maria de Belém foi bem recebida pela área política mais à
direita.
É ainda bastante claro porquê. É um excelente contributo para a campanha de Marcelo Rebelo de Sousa e,
simultaneamente, um obstáculo colocado à candidatura de Sampaio da Nóvoa.
É também claro que a candidatura de
Sampaio da Nóvoa, esta sim, surge num quadro de autonomia, foi lançada há muito
tempo, não é neutra, ainda bem, em termos políticos, de valores e de visão, e é,
de facto, independente de interesses ou agendas partidárias como, aliás, a
candidatura de Maria de Belém comprova.
A Dra. Maria de Belém sentiu um
chamamento, tal como em tempos Santana Lopes o sentiu, mas neste caso em modo "impulso" e apresentou-se, assim, pim. Talvez com o
tempo possamos conhecer alguma ideia para Portugal e para os Portugueses. Se
existir, é claro.
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