A coligação PSD/CDS-PP, a confirmarem-se os resultados projectados, ganhou com clareza embora perdendo com clareza a maioria absoluta. Ponto.
Entendendo a campanha eleitoral como uma campanha destinada a vender um produto, a PàF fez a mais eficaz campanha de que me lembro. Pode vir a ser usada como caso de estudo nos cursos de comunicação em política. Ponto.
O PS, António Costa, geriu a campanha à deriva e raramente entendeu o discurso e estratégia que vinha da PàF aos quais foi reagindo sem eficácia. Tornou-se progressivamente incapaz de promover um discurso e uma visão que federassem o enorme descontentamento que persiste em muitos portugueses mesmo certamente entre os que votaram PàF. Ponto.
Os partidos à esquerda, precisariam de uma visão pragmática, como a que informou os estrategas da PàF que diferenciasse o "cliente interno" do "cliente externo". Isto quer dizer que empenharam boa parte do seu esforço a combaterem-se estendendo uma passadeira ao partidos à direita. Ponto.
Se se confirmar que a PàF não atinge maioria absoluta teremos eleições antecipadas com a mãozinha do "irrevogável". Ponto.
Com a vitória da PàF o "entertainer político" também conhecido por "Professor", Marcelo Rebelo de Sousa, será certamente o próximo Presidente da República, Antóni Costa não terá força para sustentar Sampaio da Nóvoa contra parte do aparelho do PS. Uma desgraça nunca vem só. Ponto.
O governo da PàF fez mal a muita gente e bem a muito poucos. Não podia ganhar. Ponto.
Só nos discursos dos políticos é que a realidade é a projecção dos seus desejos. Perdi, perdemos, apesar de como sempre alguns perdedores afirmarem vitória. Ponto.
Daqui a algum tempo parecerá mais claro o quanto perdemos. Ponto.
1 comentário:
Sim,daqui a pouquíssimo tempo veremos quanto nos irá custar esta vitória. Nunca pensei que isto pudesse acontecer.
maria
Enviar um comentário