terça-feira, 28 de junho de 2011

A HISTÓRIA DO SIMPLES

Era uma vez um rapaz chamado Simples o que na verdade é um nome um pouco estranho, embora, nesta coisa de nomes, nunca se saiba.
O Simples era um rapaz absolutamente tranquilo e normal, seja lá isso o que for.
Gostava de brincar com os amigos, não era muito de arranjar problemas e de uma forma geral a miudagem lá da escola gostava dele.
Era um aluno normal, sem grandes dificuldades mas também sem grandes rasgos de brilhantismo, ou seja e como se costuma dizer, cumpria com o que era solicitado sem sobressaltos ou dificuldades de maior.
O Simples comportava-se como era de esperar na sua idade. É certo que por vezes lá apareciam umas brincadeiras, fora do tempo, por assim dizer, mas os miúdos como se sabe, nem sempre acertam com o tempo.
Gostava do irmão com quem brincava quando tinha algum tempo e, por vezes, ajudava-o no trabalho de casa.
Dava-se bem com os pais de quem, de uma forma geral acatava as orientações e regras ainda que, uma vez por outra e como todos miúdos, lá pisasse o risco que uma fala mais dura ou um olhar mais firme ajustava sem problemas.
Curiosamente, muita gente, sobretudo adultos, achava qualquer coisa de estranho no Simples. As pessoas tinham dificuldade em entender um miúdo assim tão Simples. Quase não existem, dizem.

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