terça-feira, 4 de abril de 2017

À CONVERSA COM PAIS

Ontem por Loures em mais uma conversa ao fim da tarde com pais de alunos de uma escola do 1º ciclo.
Nas muitas coisas que a lida profissional me solicita, o trabalho com os pais é uma das mais estimulantes.
Buscar por um inexistente manual de instruções para lidar com os filhos, ajudar a construir um caminho que os leve sem grandes sobressaltos ao futuro, dá sempre origem a histórias e inquietações que partilhadas ajudam a pensar e a fazer.
Acordámos em quatro ideias simples e que parecem bons contributos.
Educar pode traduzir-se em ajudar alguém a tomar conta de si próprio. Assim, a autonomia é o fio estruturante da acção educativa e começa no berço. Quanto mais autónomos mais autodeterminados e auto-regulados as crianças e jovens serão, menos será necessário "tomar conta deles", eles saberão tomar conta de si de forma adequada
O afecto é imprescindível, não existe "afecto a mais" ou, noutra versão, "mimos a mais". Existe mau afecto e mau mimo e mau porque é tóxico, faz mal e não por ser muito.
As regras e os limites são bens de primeira necessidade. Tal como com os afectos, nenhuma dieta educativa pode prescindir de regras e limites.
A educação, escolar ou familiar, assenta relação que tem como ferramenta essencial a comunicação. A comunicação é essencial, em qualquer idade.
Foi bonita a conversa, pá, fiquei contente. Até havia, simpatia da Direcção da escola e da Asociação de Pais, chá, café e bolinhos.


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