Há fenómenos estranhos.
Comemora-se o centenário dos acontecimentos em Fátima. O Papa Francisco vem
participar e vai canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto uma vez que
foi, por assim dizer, validado o milagre que realizaram, a cura de um menino
brasileiro.
Na semana passada o Padre Anselmo
Borges, uma figura respeitada da Igreja, afirmou ao Expresso, “É evidente que Nossa Senhora não apareceu em
Fátima.”
Hoje, em entrevista ao Público o
Bispo D. Carlos Azevedo, Delegado pontifício da Cultura no Vaticano, profere, “Maria não vem do céu por aí abaixo” e
entende que é o momento de usar uma “linguagem
exacta” sobre os acontecimentos de há 100 anos na Cova da Iria, aconteceram
visões imaginativas, místicas, não aparições.
Não será que todo o discurso da
Igreja sobre esta questão nos últimos 100 anos não foi ele próprio um discurso
místico, um discurso imaginativo, ambíguo, manipulador da "mística"?
E o Papa Francisco vem celebrar
uma visão imaginativa, mística?
1 comentário:
Eu contraponho : "2017 anos de mística e visões imaginativas"
VIVA!
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