Depois de uma exaustiva análise
dos mecanismos de jogo, da cultura táctica e das características individuais da
equipa francesa creio estar em condições de, despretensiosamente e sem querer
competir com os grandes nomes, Rui Santos ou Luís Freitas Lobo por exemplo, deixar um modesto contributo de natureza
técnico-táctico-estratégicO-psicológica para que a selecção portuguesa triunfe no
jogo de logo da final do Europeu.
Estas notas vão escritas em futebolês para que se tornem mais claras
Estas notas vão escritas em futebolês para que se tornem mais claras
Em primeiro lugar importa jogar
olhos nos olhos, seja lá isso o que for.
É preciso entrar com confiança e
assumir o jogo com a estratégia que o mister definir.
Dadas as características da
equipa da França creio que teremos um jogo com transições rápidas entre os
vários momentos. Este tipo de jogo exige elevados níveis de concentração e atenção
às compensações face ao risco de desposicionamento táctico. Teremos de ser uma
equipa solidária e jogar com alegria e motivação.
A equipa não pode jogar de forma
curta, compacta, tem que se estender e apostar na pressão alta.
Importa que se explore o espaço
entre linhas, com os alas em movimentos de fora para dentro a procurar jogar
nas costas dos defesas adversários.
Atenção às bolas paradas e aos
posicionamentos defensivos e ofensivos. Quanto às marcações deveremos optar por
uma defesa flutuante entre a zona e o homem a homem dependendo das opções de
marcação dos franceses. Atenção ao Pepe, que ele de vez em quanto passa-se. É
bom alguém sempre por perto que o oriente.
É necessário que se assegure
posse de bola e uma circulação eficaz sempre a criar linhas de passe em
progressão. Poderá também ser oportuno introduzir alguns momentos de contenção
que possam desequilibrar o esquema táctico da frança
A equipa terá de ser forte
psicologicamente e jogar nos limites, claro.
Creio que com estes conselhos, aprendidos
com os grandes mestres do comentarismo futebolês, a prestação da equipa
portuguesa poderá ser um sucesso e atingir os nossos objectivos, sermos campeões.
Uma pequena nota ainda, é um
pormenor mas como sabem os grandes jogos decidem-se nos pormenores. É
imprescindível que marquemos mais um golo que a França, seja os 90 minutos, nos
120 minutos ou nos penaltys.
Tenho a certeza, são muitos anos a
estudar, a ouvir os sábios e a assistir a jogos de futebol, que se marcarmos
mais um golo que os franceses seremos campeões.
Se não ganharmos, bom, que se f …ique
em segundo lugar.
Nem sempre podemos ser como a Sara
Moreira ou Durão Barroso, atingir o topo.
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