Creio que maioria de nós já se
deve ter deparado com um fenómeno algo estranho que afecta boa parte dos
condutores portugueses e que me “mete espécie”.
Trata-se do que costumo designar
por “centrismo”, isto é, sempre que circulam por vias com três faixas,
citadinas ou vias rápidas e auto-estradas, tomam rapidamente a faixa central e
dali não se mexem até à saída que lhes serve.
De uma forma geral são condutores
lentos, com ar experiente, por assim dizer, que deixando a faixa da direita
quase sem trânsito e a esquerda para os aceleras se transforma numa espécie de tampão
obrigando a mil cuidados com o seu “centrismo”.
Quando avisados tendem a não
perceber a razão do aviso ou a responder com um qualquer esgar ou gesto de
natureza didáctica em modo “tuga”.
Um desses condutores, pessoa que
conheço, uma vez ao comentar isto respondeu-me qualquer coisa como “Eu sou assim,
gosto de optar pela faixa do meio”.
Pois é, como quase tudo na vida,
é uma questão de opção, o centrismo na estrada também.
O problema é que nem sempre se
acerta nas opções. Pelo menos os centristas da estrada.
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