O director executivo da Associação
dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo, Queiroz e Melo, anunciou
que está a ser preparado um “livro branco” que pretende caracterizar de forma
aprofundada os 79 estabelecimentos de ensino privado que têm contrato de
associação com o ME.
É público que o ME anunciou a
intenção de analisar também em profundidade esta situação para avaliar a
justificação das turmas subsidiadas e evitar “redundâncias”.
Na divulgação deste trabalho Queiroz
e Melo afirmou, “Há valores sociais – de
coesão, de integração, de combate à exclusão e abandono escolar – da maior
importância por trás de alguns destes contratos que importa conhecer em toda a
sua dimensão”.
Dou por adquirido que ainda
poderão existir situações em que a inexistência de resposta na educação e escolas
públicas possa justificar o contrato de associação. Tais situações poderão até
dever-se ao desinvestimento verificado nos últimos anos na oferta pública.
Aliás, como também sabido até desapareceu do quadro legal a exigência de
ausência de resposta pública para que se estabeleçam os contratos.
O que acho interessante e curioso
na afirmação de Queiroz e Melo é a referência a que as vantagens por si identificadas,
“coesão, integração, combate à exclusão e ao abandono escolar” estarão
presentes em alguns, sublinho alguns, desses contratos de associação.
E nos outros Dr. Queiroz e Melo?
Bom, nos outros estarão presentes os interesses
dos negócios da educação financiados com dinheiros público com o apoio
simpático e generoso das políticas educativas.
Nada de novo, registo a transparência
do director executivo da AEEP.
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