No Público encontra-se um
trabalho sobre uma matéria a que habitualmente não é dada a importância que
justifica, o analfabetismo em Portugal.
Na verdade ainda temos, segundo
os Censos de 2011 e de acordo com a PORDATA, 5.15% de analfabetos em Portugal.
É verdade que o progresso tem sido significativo, tínhamos 25.7% em 1970, mas
ainda estamos com uma das mais altas taxas em termos europeus.
Se a este cenário acrescentarmos
o analfabetismo funcional, pessoas que foram escolarizadas mas que não mantêm
competências em literacia, a situação é verdadeiramente prioritária.
Também por estas razões continuo
a pensar que não temos professores a mais. Os custos pessoais e sociais para as
pessoas nesta situação, em várias dimensões, e o impacto económico da falta de
competências em literacia justificaria um fortíssimo investimento em minimizar
a situação até ao limite possível. Como sempre trata-se de matéria de opções
políticas e visão de sociedade.
Lá pelo Alentejo canta-se:
(…)
É tão triste não saber ler
Como é triste não ter pão
Quem não conhece uma letra
Vive numa escuridão
(…)
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