Segundo dados da Fenprof, um em cada quatro docentes trabalha em situação de precariedade.
Não tenho acesso aos números mas é seguro que milhares de professores com
muitos anos de contratos anuais e de prática avaliada continuam, mesmo ao
arrepio de determinações da UE, sem aceder a um lugar de quadro, uma peça
fundamental na estabilidade profissional, pessoal e familiar para além de se
tratar de um evidente incumprimento das disposições legais. Verificam-se
situações inaceitáveis ao nível de vencimentos de vencimento, existem casos em
que mais do que vencimento se deveria chamar subsídio de sobrevivência, bem
como ao nível das condições de trabalho com excesso de competição e abusos.
Este cenário ocorre no sistema público e no sistema privado incluindo o ensino
superior.
É um tiro na qualidade da
educação. Quantas vezes é preciso recordar que uma das características dos
sistemas educativos melhor sucedidos é, justamente, a valorização dos
professores e das suas condições de desempenho e profissionais.
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