Deixem partilhar convosco uma notícia pequenina que li duas vezes para confirmar que estava perceber bem.
No âmbito de um inquérito da Inspecção-Geral de Educação relativo ao caso de uma professora de uma escola do Norte que se terá, alegadamente, envolvido com um aluno de 15 anos, a inspectora responsável convocou a irmã do aluno, com 7 anos, para "prestar declarações".
Felizmente, a família já decidiu que não autoriza que a menina seja ouvida neste inquérito.
Seria desejável que a Senhora Inspectora, já não digo que tivesse formação em matéria de crianças e o seu universo, mas, pelo menos que usasse um ingrediente relativamente acessível, o bom senso, para poupar uma miúda de 7 anos a tão estimulante experiência.
Não conheço suficientemente a lei mas duvido que esta iniciativa possa ter enquadramento legal.
Estamos a falar da Inspecção Geral de Educação.
Será que matérias tão delicadas e com efeitos significativos numa comunidade escolar, envolve professores alunos e famílias, não deveriam ser melhor geridas?
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