"Ministério Público arquiva processo dos submarinos"
Paulatinamente, cumprem-se sem surpresa os passos desta saga
tóxica conhecida pelo “O negócio dos submarinos”. Hoje soube-se
que o Ministério Público decidiu arquivar o processo relativo às suspeitas de
corrupção na aquisição dos dois submarinos.
Recordo que em Fevereiro já tinham sido absolvidos os dez
arguidos num outro processo relativo à mesma matéria.
Nada de extraordinário, do meu ponto de vista, as
investigações estavam comprometidas à partida, estamos em Portugal. Relembro
que na Alemanha, o pessoal envolvido neste mesmo esquema já foi julgado e condenado mas como sabem o sistema de justiça alemão levanta imensas dúvidas de eficácia e celeridade. Também na Grécia o processo se desenvolveu com a acusação dos responsáveis.
Nós por cá, tudo com calma, como de costume. Andámos aos papéis com eles misteriosamente desaparecidos e realizámos umas investigações e julgamentos, não se realizaram algumas ouras inestigação pois podia encontrar-se algo de indesejável, conheceram-se "indiciações" consistente de "esquemas" que ninguém pareceu verdadeiraamente interessado em que terminassem com alguma condenação, ou seja, tal como acontecia nas nossas míticas batalhas navais jogadas nas aulas, não passam de tiros na água. Tudo como é hábito, nada de novo.
Nós por cá, tudo com calma, como de costume. Andámos aos papéis com eles misteriosamente desaparecidos e realizámos umas investigações e julgamentos, não se realizaram algumas ouras inestigação pois podia encontrar-se algo de indesejável, conheceram-se "indiciações" consistente de "esquemas" que ninguém pareceu verdadeiraamente interessado em que terminassem com alguma condenação, ou seja, tal como acontecia nas nossas míticas batalhas navais jogadas nas aulas, não passam de tiros na água. Tudo como é hábito, nada de novo.
De forma curiosa e mais preocupante, é que estes tiros na
água abrem mais um rombo no casco do porta-aviões da confiança dos
cidadãos na justiça e em boa parte da classe política.
Acresce que, de quem se espera que seja parte da solução é,
na verdade, parte do problema, resultado, justiça ao fundo.
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