Por alturas do espírito natalício são mais frequentes as preocupações das comunidades, incluindo as pessoas e A comunicação social com os mais desfavorecidos.
Parece verificar-se um estranho fenómeno de se acreditar que o Natal, só por ser natal, torna o difícil mais mais difícil ainda.. Não vislumbro a razão para que assim seja, Quem passa mal o ano inteiro passa também mal no Natal por mais boa vontade e empenho ques as comunidades coloquem em proporcionar algo de diferente que, do meu ponto e vista, apenas mostrará o que falta noutros dias podendo ter, por isso, um efeito contrário ao pretendido.
Serve esta introdução para uma nota breve sobre um trabalho no Público sobre a população encarcerada. Esta população constitui, aliás, um dos alvos preferenciais nas reportagens sobre o Natal em estreita competição com os sem-abrigo, aliás já tratados ontem num excelente trabaho assinado por Paulo Moura.
Neste trabalho alguém afirma cito, "Pior é estar detido e não ter em quem pensar. É horrível. A pior prisão é essa".
Dá que pensar no profundo signficado social deste enunciado e dá, sobretudo, para pensar no número enorme de pessoas que andam por aí, em liberdade, aparentemente, sem ninguém em quem pensar,
Alguns estão mesmo condendos a viver na solitária e a morrer de sozinhismo, no Natal ou quando um homem quiser,
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