O
rapaz que manda na JSD, Hugo Soares, que assumiu o "dirty work",
obviamente encomendado por alguém dos mais crescidos, de boicotar, através da
proposta de um referendo, um processo legislativo já em curso sobre a questão
da co-adopção ou, eventualmente, da adopção de crianças por casais do mesmo
sexo, vem procurar justificar o injustificável.
Diz ele que pretende promover o debate pois este (…) "não ultrapassou, como devia, os quatro muros do parlamento; que devia ser feito na sociedade" e logo de seguida sustenta que é justificável a disciplina de voto imposta no PSD. Estranha visão da importância de "debates esclarecedores", ou seja, "quero lá saber do que pensas, tens que votar assim". A consciência dos deputados é confiscada sem um sobressalto por esta gente sem solidez ética.
Diz ele que pretende promover o debate pois este (…) "não ultrapassou, como devia, os quatro muros do parlamento; que devia ser feito na sociedade" e logo de seguida sustenta que é justificável a disciplina de voto imposta no PSD. Estranha visão da importância de "debates esclarecedores", ou seja, "quero lá saber do que pensas, tens que votar assim". A consciência dos deputados é confiscada sem um sobressalto por esta gente sem solidez ética.
Depois
da Carta Aberta de Carlos Reis dos Santos, antigo dirigente da JSD e militante
do PSD, dirigida ao Jota Hugo Soares, é dispensável outro tipo de
considerações.
No entanto, mostra como se forja a ciência política aprendida nas
escolas dos aparelhos partidários e nas universidades de Verão das Jotas, as
escolas a que Nuno Crato certamente se referiria quando falava da falta de
qualidade e exigência justificativas de uma Prova de Avaliação de Competências e
Capacidades na qual esta gente certamente reprovaria.
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