Segundo Rui Machete, "2014
será mais um ano promissor" no que se refere a um negócio em expansão, a
venda de vistos gold a estrangeiros
em troco de investimento em Portugal. Durante 2013 Portugal concedeu cerca de
470 vistos para actividade de investimento, num total que rondou os 300 milhões
de euros, investidos na compra de imobiliário. Os cidadãos estrangeiros que desta forma mais
"investem" em Portugal, são os chineses, claro, seguindo-se cidadãos
da Rússia, Brasil, Angola e África do Sul.
Considerando esta contabilidade
relativa aos que de fora cá dão um pulo para "investir" a troco de vistos gold, seria interessante fazer as contas
relativamente ao que perdemos com a partida de muitos milhares de jovens
altamente qualificados que depois de cá adquirirem formação se sentem
obrigado a partir a troco de um futuro pois por cá ... as portas estão fechadas, recebem um visto dark de partida. Agora serão mais uns
milhares que não acederam a bolsas de doutoramento e pós-doutoramento ou
interrompem o trabalho que faziam em centros de investigação e laboratórios. São
muitos milhões de euros que se perdem, no investimento feito e nas
consequências económicas e sociais da partida, muitas vezes definitiva.
Eu sei que a economia é um universo demasiado sofisticado para que um cidadão comum possa entender os seus meandros, mas este não pode ser o caminho.
Eu sei que a economia é um universo demasiado sofisticado para que um cidadão comum possa entender os seus meandros, mas este não pode ser o caminho.
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