A propósito da realização do III
Encontro Nacional de Famílias Adoptivas e Candidatos à Adopção a realizar
amanhã em Santa Maria da Feira o Expresso entrevista a responsável pela
Associação Bem-me-Queres?.
A entrevista é de muito interesse
centrada nos processos de adopção, nas suas particularidades e intervenientes e
no quadro português nesta matéria. Justifica leitura.
Apesar da mais recente (2015)
legislação em matéria de protecção de crianças e jovens em perigo sublinhar a
importância da resposta acolhimento familiar quando não é possível ou enquanto
não é possível a adopção ainda temos cerca de 8500 crianças
institucionalizadas, um dos mais altos níveis europeus embora se tenha
verificado algum progresso verificado.
Uma família que de facto o seja é
um bem de primeira necessidade na vida de um miúdo. Bronfenbrenner, um autor
muito conhecido na área da educação e do desenvolvimento, "Para que se desenvolvam bem, todas as
crianças precisam que alguém esteja louco por elas".
Muitas vezes aqui tenho citado
uma expressão que sobre estas matérias ouvi em tempos a Laborinho Lúcio num dos
encontros que tenho tido o privilégio de manter com ele.
Pedindo às pessoas para ouvirem
até ao fim o que iria dizer e não reagirem de imediato afirmou "só as crianças adoptadas são felizes,
felizmente a maioria das crianças são adoptadas pelos seus pais”.
A verdade é que para além das
crianças sem família também existem crianças que não chegam a ser adoptadas
pelos seus pais, crescem sós e abandonadas.
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