“… e então pensei que uma forma de poder proporcionar alguns momentos
de bem-estar às pessoas poderia ser a criação de um Banco de Sonhos. A coisa
funcionaria mais ou menos nestes termos. O Banco de Sonhos teria um fundo de
Sonhos a que as pessoas poderiam recorrer quando julgassem necessário. Para
facilitar a tarefa, os sonhos seriam organizados por grandes áreas temáticas.
Por exemplo, haveria a secção dos Sonhos de Realização Individual onde se
poderiam encontrar um sonho com profissão que sempre se desejou, um sonho de
pessoa rica, um sonho de pessoa bonita, de pessoa sempre nova, etc.
Poderíamos encontrar a secção dos Sonhos de Afecto, em que existissem
sonhos com a pessoa que sempre desejámos ou sonhos com relações bonitas e
eternas com as pessoas de quem gostamos. Uma secção imprescindível seria a dos
Sonhos para a Comunidade, em que se disponibilizavam sonhos de uma comunidade
sem gente a sofrer, sonhos de uma comunidade com putos felizes, sonhos de
solidariedade e tolerância, sonhos sobre lideranças políticas verdadeiramente
preocupadas com o bem-estar comum, etc. No fundo, haveria secções que pudessem
acolher os mais variados sonhos.
Neste Banco, cada um de nós entrava, dirigia-se à secção de sonhos que
mais lhe interessasse, escolhia um para levar, usava-o durante algum tempo e
depois devolvia-o para que pudesse ser utilizado por outra pessoa. O
abastecimento de sonhos para o Banco seria …”
De repente, acordei do meu sonho
e não cheguei a perceber como se construiria o Banco dos Sonhos.
1 comentário:
Nos tempos que correm os Bancos são de Pesadelos. Eu guardo os meus sonhos debaixo do colchão.
VIVA!
Enviar um comentário