A nota que se segue não decorre
de qualquer entendimento de natureza partidária. Como já aqui afirmei, aliás,
sem orgulho, não tenho filiação partidária há décadas.
Estas mudanças anunciadas na
avaliação do Ensino Básico vão no sentido ajustado se considerarmos o que se
passa na generalidade dos sistemas educativos melhor sucedidos, se
considerarmos estudos e relatórios internacionais e se considerarmos,
finalmente, a análise do resultados dos últimos anos verificados em Portugal,
estas mudanças. Continuo com algumas reservas quanto aos anos de realização das
provas aferidas do 1º ciclo, 2º ano, e do 2º ciclo, 5º ano mas parecem-me que servem melhor os interesses dos alunos, o que não se verificava com vários aspectos das políticas mais recentes.
No entanto, apesar deste
importante ajustamento insisto que será insuficiente se não considerarmos
dimensões como apoios oportunos, qualificados e adequados, organização e
conteúdos curriculares, autonomia das escolas, dimensão das turmas, etc. que
têm um papel muito significativo nos processos de ensino e aprendizagem e forte
impacto nos resultados, independentemente do modelo de avaliação e/ou medida.
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