A imprensa, boa parte dela, tem
revelado um especial carinho, por assim dizer, pela candidatura de Marcel
Rebelo de Sousa.
Tal comportamento contribui em
muito para a “não campanha” que Marcelo Rebelo de Sousa realiza, sem ondas,
namorando tudo e todos, sempre no estilo simpático que o caracteriza e
sacudindo com a agilidade os salpicos do cataventismo de sempre, diz, desdiz-se,
sempre com o mesmo ar e sem um sobressalto.
A intenção de voto em Marcelo
continua superior a 50% mas todas reconhecem que a probabilidade da segunda
volta a que chegará, se na verdade existir, Sampaio da Nóvoa, também tem vindo
a aumentar e está dentro do intervalo de confiança das sondagens conhecidas.
No entanto se verificarmos os
títulos o que é enfatizado é a proximidade da vitória de Marcelo à primeira volta
e não a proximidade de existência de uma segunda volta a disputar com Sampaio
da Nóvoa e com resultados menos previsíveis.
Não é preciso ser especialista em
comunicação social para perceber a habilidade da manipulação e passagem de uma
mensagem de vitória.
Eu como cidadão não tenho que ser
isento, já afirmei muitas vezes desde a sua candidatura a minha convicção de
que Sampaio da Nóvoa é o Presidente certo para para este tempo por um conjunto de
razões que agora não repito.
A comunicação social também pode
assumir critérios editoriais que traduzam simpatia política ou partidária, do
meu ponto de vista é legítimo que o faça.
No entanto, exijo que seja
transparente nessas opções, que não manipule dados e mensagens de forma
tendenciosa, sobretudo, quando quer vender uma imagem de isenção, rigor ou
neutralidade.
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