sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

DAS PRESIDENCIAIS. AS MENSAGENS DA IMPRENSA AMIGA

A imprensa, boa parte dela, tem revelado um especial carinho, por assim dizer, pela candidatura de Marcel Rebelo de Sousa.
Tal comportamento contribui em muito para a “não campanha” que Marcelo Rebelo de Sousa realiza, sem ondas, namorando tudo e todos, sempre no estilo simpático que o caracteriza e sacudindo com a agilidade os salpicos do cataventismo de sempre, diz, desdiz-se, sempre com o mesmo ar e sem um sobressalto.
A divulgação dos dados das sondagens são um bom exemplo.
A intenção de voto em Marcelo continua superior a 50% mas todas reconhecem que a probabilidade da segunda volta a que chegará, se na verdade existir, Sampaio da Nóvoa, também tem vindo a aumentar e está dentro do intervalo de confiança das sondagens conhecidas.
No entanto se verificarmos os títulos o que é enfatizado é a proximidade da vitória de Marcelo à primeira volta e não a proximidade de existência de uma segunda volta a disputar com Sampaio da Nóvoa e com resultados menos previsíveis.
Não é preciso ser especialista em comunicação social para perceber a habilidade da manipulação e passagem de uma mensagem de vitória.
Eu como cidadão não tenho que ser isento, já afirmei muitas vezes desde a sua candidatura a minha convicção de que Sampaio da Nóvoa é o Presidente certo para para este tempo por um conjunto de razões que agora não repito.
A comunicação social também pode assumir critérios editoriais que traduzam simpatia política ou partidária, do meu ponto de vista é legítimo que o faça.
No entanto, exijo que seja transparente nessas opções, que não manipule dados e mensagens de forma tendenciosa, sobretudo, quando quer vender uma imagem de isenção, rigor ou neutralidade. 

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