terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DA SÉRIE A ARROGÂNCIA DA IGNORÂNCIA. Hoje em modo Paulo Rangel

E pronto, hoje está de serviço Paulo Rangel para anunciar e analisar o “desastre educativo” que já está a acontecer e vai abater-se sobre Portugal em virtude das alterações introduzidas pelo ME.
Paulo Rangel, tal como Guilherme Valente, José Manuel Fernandes ou Vasco Pulido Valente integram um restrito grupo de pessoas com um enorme volume de investigação e pensamento sobre o mundo da educação, em particular no ensino básico. É, aliás, conhecida a sua fortíssima e longa ligação a este universo, o seu conhecimento profundo da realidade pelo que a sua opinião é sempre um farol que nos ilumina.
Como já afirmei, as alterações verificadas têm virtualidades mas não são perfeitas e alguns aspectos merecem, aliás, sérias reservas sendo que matérias importantes como apoios a alunos e professores, conteúdos e organização curricular, autonomia das escolas, dimensão de turma e das escolas para evitar os mega-problemas criados pelos mega-agrupamentos, são apenas algumas das dimensões que exigem reflexão e ajustamentos.
No entanto a prosa desta gente, mascarada por referências pouco relevantes que procuram dar um carácter de “saber”, não passa de um conjunto de achismos ignorantes, preconceituoso e, evidentemente, dentro da agenda ideológica que é nítida apesar das máscaras.
Tal como os outros iluminados, Paulo Rangel de um total desconhecimento do que é a educação no ensino básico e secundário e num exercício de arrogância consentido pela ignorância perora o “desastre educativo”.
Como há dias escrevi, renovo a afirmação de que, sem particular contentamento, não tenho de há muito qualquer fidelização partidária e que tudo o que afirmo se inscreve no que, com base no que sei e penso, me parece ser um caminho de qualidade na educação para todos, sublinho, para todos. Também sei que tudo pode ser discutível e é assim que deve ser.
Não argumento relativamente ao texto de Paulo Rangel, primeiro porque já o fiz recorrentemente neste espaço e, segundo, porque quem pensa como ele recusa considerar qualquer outro entendimento ou argumentação. É assim porque decidem que é assim, a arrogância da ignorância.


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