Hoje cumprem-se dois anos que
entrei no mundo encantado, no mundo mágico, da avozice.
Esta mudança de geração tem sido
uma bênção em cada dia que passa e contribui decisivamente para cumprir a narrativa de um
Homem com sorte, eu.
Às vezes fico assim a olhar para
ele, para o meu neto, quando brinca ou quando dorme, e imagino as viagens que está e irá fazer.
Nessas alturas sinto-me assim …
desculpem lá o atrevimento... um anjo da guarda.
Na verdade, que mais deve ser um
pai ou um avô que não um anjo da guarda.
Às vezes, não sabemos, não
percebemos, não queremos ou não podemos.
Mas é bonito.
A magia da avozice recorda-me a fala
de um Velho de Cabo Verde, amigo do meu amigo Amílcar, que dizia a propósito do
quanto gozava a sua condição de avô, "Se soubesse que ter netos era assim,
tinha tido os netos antes dos filhos".
Acho curiosíssima e elucidativa
deste mundo mágico, ser avô.
No entanto, a ordem das coisas é
a ordem das coisas, cresce um filho até ser Gente, vai crescer um neto até ser
Gente.
E eu por perto, espero.
Bom, vou gozar a avozice.
3 comentários:
Parabéns caro Professor.
Não ponho em duvida que seu neto já tem orgulho no avô que lhe coube em sorte, só que ainda não sabe manifestar seus sentimentos por palavras. APENAS POR GESTOS... Repare!!!
VIVA!
Claro como a água, os sentimentos traduzidos em palavras simples, uma história aqui e ali, é sempre um prazer lê-lo........também posso? Tentar ter os netos antes dos filhos?
Obrigado a quem Não Sabe Quem É ao César. Pois é César, assim é que está certo, primeiro vêm os filhos, tornam-se gente e depois vêm os netos. A ideia é que esta narrativa se vá cumprindo sem sobressaltos de maior.
Enviar um comentário