Pais que fiquem com subsídio de educação especial incorrem em crime de negligência
De há muito que venho a defender
a pertinência de repensar todo o modelo dos subsídios de educação especial
atribuídos às famílias para apoios especializados a crianças com necessidades
especiais. Esta reflexão deve incluir os processos de avaliação e diagnóstico.
Entretanto e ao que se noticia,
muitas famílias estão a usar os subsídios para assegurar despesas básicas ou mesmo supérfluas. Os
técnicos e centros de prestação dos serviços deixam de os prestar e, ao que
parece, existem crianças que já não acedem aos apoios de que, em princípio,
necessitam.
Mais uma razão para repensar o modelo
e para evitar que se possam criar situações em que crianças com necessidades
reais deixam de ter resposta.
Não é nada de novo, os mais
vulneráveis são sempre os que sofrem mais.
Mas não é uma fatalidade, fazemos
os dias assim, como cantam os Trovante.
Sem comentários:
Enviar um comentário