terça-feira, 30 de junho de 2015

ATÉ À DESTRUIÇÃO FINAL

A desanexação destes terrenos ou parte de parte deles já tinha sido pedido mas tem sido negada até que chegaram os homens do dinheiro que já contam, claro, co o apoio da Câmara Municipal.
Depois de termos boa parte do nosso litoral, sobretudo o algarvio praticamente destruído e betonizado em nome de uma massificação turística de má qualidade que passou como um rolo compressor por boa parte da costa, e que actualmente tem milhares de camas sem procura, a ameaça pende sobre o litoral alentejano e qualquer parcela do nosso território que mantenha alguma beleza e esteja preservada.
A maioria destes negócios com a cumplicidade das autarquias envolve quase sempre fortíssimos interesses estrangeiros, que se sobrepõem à ordenação dos espaços territoriais e marítimos.
Eu sei, não tenho nenhuma visão fundamentalista, do peso económico que a actividade turística e o investimento em algumas áreas económicas têm em Portugal e de como deve ser cuidada essa importância. No entanto, creio que corremos o sério risco de como diz o povo "matar a galinha dos ovos de ouro" por mal cuidarmos da qualidade da oferta criada e da destruição de uma parte do país e do modo de vida de muitos portugueses com custos que a prazo podem revelar-se pesados.

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