"O país não pode ir à
falência, não pode expulsar 300 mil pessoas do seu país, nem pode colocar 1,5
milhões de pessoas no desemprego, nem ter baixos salários. Isto não é uma forma
de viver no século XXI", sublinhou.
Portugal tem 5,5 milhões de população activa, mas há uma parte substancial dessa população que "está imobilizada numa situação de desemprego forçada". "O nosso cálculo é que, neste momento, há cerca de 1,4 milhões desempregados reais e cerca de dois milhões de trabalhadores em situação de grande precariedade", salientou a investigadora. Mesmo quem tem contrato de trabalho encontra-se "numa situação de ameaça permanente de perder o trabalho" devido à mobilidade na Função Pública e da facilidade dos despedimentos."
Portugal tem 5,5 milhões de população activa, mas há uma parte substancial dessa população que "está imobilizada numa situação de desemprego forçada". "O nosso cálculo é que, neste momento, há cerca de 1,4 milhões desempregados reais e cerca de dois milhões de trabalhadores em situação de grande precariedade", salientou a investigadora. Mesmo quem tem contrato de trabalho encontra-se "numa situação de ameaça permanente de perder o trabalho" devido à mobilidade na Função Pública e da facilidade dos despedimentos."
Apesar de algum
"cataventismo" episódico, opiniões divergentes dos seus técnicos e
responsáveis, as instâncias internacionais que nos governam, a Comissão
Europeia ou o FMI, por exemplo, insistem no empobrecimento definitivo dos
portugueses. ~
Como repetidamente os
feitores-mor Passos Coelho e Paulo Portas e respectivos ajudantes têm afirmado,
estamos no bom caminho, estamos, de facto, a ficar mais pobres, a estatística
europeia mostra isso mesmo, pelo que, graças a eles e à ajuda dos nossos
desinteressados amigos, estamos mais perto da salvação, já estamos a viver
abaixo das necessidades e cada vez mais perto da solução final, todos pobres.
Bem, quase todos, é claro.
Alguns, muito poucos, para contrariar o Governo e as estatísticas, estão mesmo
mais ricos, são uns conservadores desmancha-prazeres.
A verdade é que, apesar dos
indicadores de natureza macro mostrarem alguns sinais mais positivos, as
pessoas, muitas pessoas, demasiadas pessoas, vivem, não acima das suas
possibilidades como alguns abutres entendem, mas abaixo das suas necessidades,
como quem conhece a vida da gente muito bem sabe.
No entanto, apesar desta negra
situação, ainda entendem que a maioria das famílias está com rendimentos
excessivos pelo que insistem na sua redução
Qual será a solução final?
As pessoas (sobre)vivem de quê?
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