Dados do IAVE confirmam que “tem
cerca de 6650 professores com formação na bolsa de classificadores e outros
tantos (6447) sem formação”.
Do meu ponto de vista, um
professor experiente da disciplina em avaliação estará preparado para avaliar o exame pelo
que a formação específica não será determinante para o bom desempenho.
Também não vou referir as condições
de realização dessa tarefa que suscitam várias críticas dos professores
envolvidos.
O que julgo muito curioso é que o
IAVE que amplifica a retórica de Nuno Crato sobre o rigor, a excelência, a
qualidade dos professores, recordo a sinistra PACC, que tem entendido que a
formação é essencial, aceita agora que quase metade de professores avaliadores
possa desempenhar a tarefa sem formação.
Como diria o mítico Jorge Jesus,
das duas três, ou os professores são competentes, estão preparados e, portanto,
a formação é dispensável pelo que não existiria, ou o MEC não confia na
qualificação dos docentes, entende que os professores precisam de realizar a
formação para o desempenho da tarefa com qualidade e rigor pelo que não poderia
permitir que quase metade a não tivesse.
Terceira hipótese, o MEC, o IAVE,
anda à deriva.
1 comentário:
Dois terços dos professores das universidades privadas a recibos verdes
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dois-tercos-dos-professores-de-universidades-privadas-trabalham-a-recibos-verdes-1700411?page=-1
Cumprimentos
Pedro.
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