sábado, 14 de junho de 2014

QUE PODEREI DIZER SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA?

A lida profissional trouxe-me desta vez para um pouco mais longe, para os Açores, na Ilha de São Miguel. Recebi um generoso convite para partilhar com professores algumas ideias sobre "Educação Inclusiva".
Tenho a convicção de que o convite decorre de uma genuína vontade de reflectir sobre esta questão, educação inclusiva. Confesso, no entanto, que estou aflito e preciso da vossa ajuda.
Que poderei dizer sobre Educação Inclusiva num tempo em que a Educação, no sentido mais nobre e vasto do termo, está revista em baixa, transformando-se cada vez mais em Aprendizagem de competências instrumentais normalizadas e que de Inclusiva tem muito pouco?
Logo de muito novos os miúdos começam a passar por sucessivos crivos, exames escolares ou Classificações de outra natureza, identificam-se os miúdos por etiquetas, "repetentes", "dificuldades de aprendizagem", "necessidades educativas especiais permanentes", "hiperactivos" "autistas", etc., agrupam-se os miúdos com base nessas etiquetas, do ensino vocacional, às unidades ou escolas de referência e guetizam-se por espaços, entre a escola e as instituições, de novo e cada vez mais.
Que poderei eu dizer sobre isto?

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