terça-feira, 17 de junho de 2014

A EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS

"Escolas receiam retrocessos na educação sexual"

De acordo com a avaliação agora conhecida, as práticas relativas ao programa de educação sexual nas escolas mostra que de uma forma geral, na maioria das escolas,  as orientações estabelecidas são cumpridas mas do ponto de vista formal, do ponto de vista da "filosofia" as iniciativas desenvolvidas podem ter pouco impacto pela natureza pontual das acções.
Tal cenário decorre da falta de recursos, quer temporais, as alterações recentes diminuíram as disponibilidades nos espaços curriculares, quer no que respeita a recursos humanos. Os professores envolvidos fazem muito do seu trabalho sem tempo destinado a esse trabalho e sem o reconhecimento de tal esforço.
O Secretário de Estado João Granjo afirmou, em cratês, que as escolas estão a corresponder, que a educação sexual continua a ser uma prioridade e importa promover a formação de professores. Pois. Em linguagem de gente isto quer dizer, tudo continuará como está.
Na verdade, continuará dependente da "carolice" e da capacidade de resistência de alguns professores que de uma forma bizarra e incompreensível ainda entendem que Educação é mais do que a aprendizagem das competências instrumentais das disciplinas "nobres", Português, Matemática, Ciências e Inglês.

O resto é dispensável e uma perda de tempo.

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