"Escolas receiam retrocessos na educação sexual"
De acordo com a avaliação agora
conhecida, as práticas relativas ao programa de educação sexual nas escolas
mostra que de uma forma geral, na maioria das escolas, as orientações estabelecidas são cumpridas mas
do ponto de vista formal, do ponto de vista da "filosofia" as
iniciativas desenvolvidas podem ter pouco impacto pela natureza pontual das
acções.
Tal cenário decorre da falta de
recursos, quer temporais, as alterações recentes diminuíram as disponibilidades
nos espaços curriculares, quer no que respeita a recursos humanos. Os professores
envolvidos fazem muito do seu trabalho sem tempo destinado a esse trabalho e
sem o reconhecimento de tal esforço.
O Secretário de Estado João
Granjo afirmou, em cratês, que as escolas estão a corresponder, que a educação
sexual continua a ser uma prioridade e importa promover a formação de
professores. Pois. Em linguagem de gente isto quer dizer, tudo continuará como
está.
Na verdade, continuará dependente
da "carolice" e da capacidade de resistência de alguns professores
que de uma forma bizarra e incompreensível ainda entendem que Educação é mais
do que a aprendizagem das competências instrumentais das disciplinas
"nobres", Português, Matemática, Ciências e Inglês.
O resto é dispensável e uma perda
de tempo.
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