terça-feira, 17 de junho de 2014

EXAMES FÁCEIS? EXAMES DIFÍCEIS? TEM DIAS

"Afinal, o exame de Português do 9.º ano foi “facílimo”"

"Exame de Filosofia não assustou"

Como tenho referido, os exames constituem-se, do meu ponto de vista, como uma arma privilegiada da gestão política do universo da educação.
Neste contexto, através da "modulação", por assim dizer, da sua dificuldade, poder-se-á influenciar os resultados no sentido esperado e mais favorável a interesses de circunstância. Este entendimento minimiza o impacto das análises comparativas. Veja-se, por exemplo, a discussão recorrente e raramente consensual sobre o grau de dificuldade e adequação dos exames.
Para não fugir à regra aí estão as análises relativas à maior ou menor dificuldade dos exames que hoje se realizaram. Ao que parece, o exame de Filosofia do 12º não terá sido difícil e o exame de Português do 9º também foi fácil, alguns entendem-no como inadequado por não mobilizar o conhecimento sobre literatura portuguesa como julgam ajustado e a Associação de Professores de Português prevê uma subida das médias. 
Creio que a questão pode mesmo ter a ver com isto, depois dos resultados do 4º ano, umas médias um bocadinho mais altas vinham mesmo a calhar e os alunos e professores "corresponderam" com o seu trabalho ratificando a bondade das medidas de política educativa em curso. Vamoes ver como se segue a época de exames.
Nada de novo, tudo de velho.

PS - Também se espera que a média do exame de Português "irá subir significativamente". Certo.

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