"Afinal, o exame de Português do 9.º ano foi “facílimo”"
"Exame de Filosofia não assustou"
Como tenho referido, os exames constituem-se, do meu ponto de vista, como uma arma privilegiada da gestão política do universo da educação.
Neste contexto, através da
"modulação", por assim dizer, da sua dificuldade, poder-se-á influenciar os
resultados no sentido esperado e mais favorável a interesses de circunstância. Este
entendimento minimiza o impacto das análises comparativas. Veja-se, por
exemplo, a discussão recorrente e raramente consensual sobre o grau de
dificuldade e adequação dos exames.
Para não fugir à regra aí estão as análises relativas à maior ou menor dificuldade dos exames que hoje se realizaram.
Ao que parece, o exame de Filosofia do 12º não terá sido difícil e o exame de Português do 9º também foi fácil, alguns entendem-no como
inadequado por não mobilizar o conhecimento sobre literatura portuguesa como
julgam ajustado e a Associação de Professores de Português prevê uma subida das
médias.
Creio que a questão pode mesmo
ter a ver com isto, depois dos resultados do 4º ano, umas médias um bocadinho
mais altas vinham mesmo a calhar e os alunos e professores "corresponderam"
com o seu trabalho ratificando a bondade das medidas de política educativa em
curso. Vamoes ver como se segue a época de exames.
Nada de novo, tudo de velho.
PS - Também se espera que a média do exame de Português "irá subir significativamente". Certo.
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