Por uma vez, o Ano Novo poderia ser mesmo Novo. Por exemplo.
Poderia ser Novo no respeito efectivo pela dignidade, pelos direitos básicos e no combate às desigualdades e à exclusão.
Poderia ser Novo na gestão da coisa pública com transparência, justiça e ao serviço das pessoas.
Poderia ser Novo no recentrar das grandes questões da educação no que se passa com os miúdos.
Poderia ser Novo no combate ao desperdício.
Poderia ser Novo nos discursos e padrões éticos das lideranças políticas, económicas e sociais.
Poderia ser mesmo Novo, estão a ver?
De repente, lembrei-me do Zé, um jovem com uma deficiência motora significativa quem me cruzei há anos, que quando falava dos seus desejos de futuro terminava sempre da mesma maneira, “sonhar não custa nada, viver é que custa”.
Que o Ano Novo vos (nos) seja leve.
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