Para além da enorme mas já conhecida verba que irá ser usada no fogo de artifício e festa da passagem de ano na Madeira, sabemos agora que a quase totalidade dos custos dos festejos apenas será inscrita no orçamento de 2012. Para não variar o processo de adjudicação do fogo-de-artifício levantou fortes suspeitas. Como exemplo e conforme se lê no Público, a montagem das iluminações decorativas de Natal e fim do ano, é desde 1996 é sempre adjudicada à empresa SIRAM, do antigo deputado do PSD, Sílvio Santos, procedimento já condenado pelo Tribunal de Contas.
Nada de novo, portanto.
O que continua a surpreender-me é a complacência cobarde, interesseira e indesculpável com que estas manobras e manhas é tolerada pelos responsáveis nacionais, designadamente, o Governo, todos os Governos de há décadas.
A notícia do Público refere que as festas e o fogo-de-artifício são "o maior cartaz" da Região Autónoma" entendimento aceite por todos os partidos. Também me parece, o fogo-de-artifício, as festas das inaugurações de equipamentos que, por vezes, são mero desperdício e forma de uns quantos ganharem muitos milhões, são o maior cartaz da Madeira.
Por cima deste quadro reina a figura tutelar de Alberto João que entre impropérios, boçalidade e ameaças veladas de independência se ri de uma classe dirigente que se ri dele, o bobo tonto e inimputável que vai jogando um jogo conhecido, uns fingem que governam o território nacional "esquecendo" o que se passa na Madeira, outros poucos ganham muito com tudo isso e a grande maioria de nós, madeirenses incluídos obviamente, vai pagando.
Até quando?
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