Agora sim, temos um país a sério. Passámos séculos a entendermo-nos como um país de brandos costumes. Éramos, agora, finalmente um país só com costumes, maus costumes, brandos nem vê-los. Notem.
Um caso, Freeport, de alegada corrupção à séria, como ministros e tudo, nada daquelas coisas mixurucas com autarcas. E só para que vejam, é internacional, que a gente quando faz é em grande, mete ingleses, é logo outra coisa.
Temos uma Universidade, era Independente, que é encerrada compulsivamente e temos 23 acusados de ilícitos económico-financeiros. Numa Universidade, não é uma “piquena e média empresa”, isto é que é nível.
Temos processos em que as pessoas cometeram crimes, reconhecidos, que se livram de serem acusados por questões de natureza processual e administrativa. Isto é que é justiça a sério.
O Presidente da República vem a público afirmar que a lei do divórcio, recentemente aprovada, está a provocar pobreza. Esqueceu-se dos milhares de situações em que leis não cumpridas, insuficientemente protectoras de direitos laborais ou habilidosamente utilizadas, permitem despedimentos, trabalho precário e inseguro.
No ano passado, as falências e insolvências aumentaram 67%. Isto é que é um mercado a funcionar, a sério.
Tenho que começar a pensar em emigrar. O problema é para onde, é tudo países a sério.
Um caso, Freeport, de alegada corrupção à séria, como ministros e tudo, nada daquelas coisas mixurucas com autarcas. E só para que vejam, é internacional, que a gente quando faz é em grande, mete ingleses, é logo outra coisa.
Temos uma Universidade, era Independente, que é encerrada compulsivamente e temos 23 acusados de ilícitos económico-financeiros. Numa Universidade, não é uma “piquena e média empresa”, isto é que é nível.
Temos processos em que as pessoas cometeram crimes, reconhecidos, que se livram de serem acusados por questões de natureza processual e administrativa. Isto é que é justiça a sério.
O Presidente da República vem a público afirmar que a lei do divórcio, recentemente aprovada, está a provocar pobreza. Esqueceu-se dos milhares de situações em que leis não cumpridas, insuficientemente protectoras de direitos laborais ou habilidosamente utilizadas, permitem despedimentos, trabalho precário e inseguro.
No ano passado, as falências e insolvências aumentaram 67%. Isto é que é um mercado a funcionar, a sério.
Tenho que começar a pensar em emigrar. O problema é para onde, é tudo países a sério.
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