O Senhor Procurador-geral da República no discurso de abertura do ano judicial veio afirmar, não é a primeira vez, que todos são iguais perante a lei e que a investigação criminal não olha a quem investiga mas aos factos em investigação. Referiu ainda que, no seu entendimento, sucessivas mudanças legislativas, bem como falta de meios, recursos e de articulação, não têm beneficiado a celeridade da justiça algo que todos sabemos e sentimos. É sempre importante a reafirmação por parte do Procurador-geral do princípio da igualdade perante a justiça e a sua forte e repetida convicção de que assim se passa. A experiência do cidadão e o que tem acontecido a muitíssimas investigações, sem crimes provados e sem condenações por corrupção envolvendo figuras de maior peso social e económico, também não sugerem que se acredite.
Só que o Dr. Pinto Monteiro acredita e também acredita que o Pai Natal castiga os maus e dá prendas aos meninos que se portam bem. E também acredita que os anjos são umas figurinhas com asas que velam pelo seu sono. E também está convencido que D. Sebastião há-de voltar numa manhã de nevoeiro para reformar a justiça em Portugal.O Sr. Procurador-geral é um crente.
Só que o Dr. Pinto Monteiro acredita e também acredita que o Pai Natal castiga os maus e dá prendas aos meninos que se portam bem. E também acredita que os anjos são umas figurinhas com asas que velam pelo seu sono. E também está convencido que D. Sebastião há-de voltar numa manhã de nevoeiro para reformar a justiça em Portugal.O Sr. Procurador-geral é um crente.
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