Hoje voltei à minha rotina do fim de tarde de quarta-feira, um tempo de espera num café pequenino e simpático acompanhado do chá, jornal e caderno de notas.
A certa altura, no rádio do café, sempre aceso, começa ouvir-se uma música a que não prestaria especial atenção, não fora o impacto que teve em duas senhoras que estavam numa mesa perto e eram, para além de mim, as únicas clientes.
Como não podia deixar de ouvir os comentários excitados das senhoras, percebi que estávamos a ouvir Tony Carreira, sempre muito passado na Romântica FM, estação que desconhecia. A exaltação das senhoras era traduzida em superlativas apreciações dirigidas à música, tão bonita e romântica e às palavras, lindas, fáceis de perceber para toda a gente e a falar das verdades da vida das pessoas. Esta canção, tanto quanto me pareceu, tratava de uma tragédia de amores não correspondidos. Depois a ode passou ao artista, bonito, tão simpático, simples e sem vaidade apesar de ser um grande artista, amigo de ajudar e, enfim, tão boa pessoa. E concluíram, “só de ouvirmos, até nos sentimos melhor, faz-nos esquecer os problemas”.
Aqui fiquei rendido. Como era simples a receita, tantos analistas, tantos cientistas a perorar e sem atinar com a forma de dar a volta à crise. Basta distribuir, com cada Magalhães, a obra completa de Tony Carreira para que chegue a todos os lares. Afinal, trata-se de um artista português.
A certa altura, no rádio do café, sempre aceso, começa ouvir-se uma música a que não prestaria especial atenção, não fora o impacto que teve em duas senhoras que estavam numa mesa perto e eram, para além de mim, as únicas clientes.
Como não podia deixar de ouvir os comentários excitados das senhoras, percebi que estávamos a ouvir Tony Carreira, sempre muito passado na Romântica FM, estação que desconhecia. A exaltação das senhoras era traduzida em superlativas apreciações dirigidas à música, tão bonita e romântica e às palavras, lindas, fáceis de perceber para toda a gente e a falar das verdades da vida das pessoas. Esta canção, tanto quanto me pareceu, tratava de uma tragédia de amores não correspondidos. Depois a ode passou ao artista, bonito, tão simpático, simples e sem vaidade apesar de ser um grande artista, amigo de ajudar e, enfim, tão boa pessoa. E concluíram, “só de ouvirmos, até nos sentimos melhor, faz-nos esquecer os problemas”.
Aqui fiquei rendido. Como era simples a receita, tantos analistas, tantos cientistas a perorar e sem atinar com a forma de dar a volta à crise. Basta distribuir, com cada Magalhães, a obra completa de Tony Carreira para que chegue a todos os lares. Afinal, trata-se de um artista português.
Sem comentários:
Enviar um comentário