Estive a ouvir atentamente a entrevista do Primeiro-ministro à SIC. Acentuou-se o percurso que o Eng. tem vindo a realizar passando, gradualmente, de uma posição em que apregoava que a crise não nos chegará para uma bem lusa posição, ela que venha, nós chegamos para a crise, estamos preparados.
É óbvio, já aqui tenho dito, que se espera, diria exige, optimismo e confiança das lideranças. Mas num país tão contrastado na distribuição da riqueza, as dificuldades acabam por, naturalmente, se fazer sentir para muitíssimas pessoas. Neste quadro, temo que a entrevista, de que não conheço obviamente o impacto em termos de audiência, não tenha servido para criar alguma tranquilidade no cidadão comum. É verdade que ninguém parece estar em condições de prever exactamente o calendário e a evolução dos cenários económicos, mas talvez fosse interessante e importante que o Primeiro-ministro, se os entrevistadores deixassem, pudesse ter equacionado o que poderá, deverá, ser feito para atenuar eventuais efeitos de dificuldades prolongadas junto de faixas importantes da população. Se o tivesse feito talvez pudesse começar a construir a maioria absoluta que assumiu como objectivo eleitoral.
É óbvio, já aqui tenho dito, que se espera, diria exige, optimismo e confiança das lideranças. Mas num país tão contrastado na distribuição da riqueza, as dificuldades acabam por, naturalmente, se fazer sentir para muitíssimas pessoas. Neste quadro, temo que a entrevista, de que não conheço obviamente o impacto em termos de audiência, não tenha servido para criar alguma tranquilidade no cidadão comum. É verdade que ninguém parece estar em condições de prever exactamente o calendário e a evolução dos cenários económicos, mas talvez fosse interessante e importante que o Primeiro-ministro, se os entrevistadores deixassem, pudesse ter equacionado o que poderá, deverá, ser feito para atenuar eventuais efeitos de dificuldades prolongadas junto de faixas importantes da população. Se o tivesse feito talvez pudesse começar a construir a maioria absoluta que assumiu como objectivo eleitoral.
1 comentário:
Simplesmente, caro Zé, não senti, desde o início da legislatura, que tais preocupações enformem o perfil administrativo/CEO de Portugal SA que há em Sócrates.
Hoje captei uma frase que ilustra toda uma tese: em boa verdade o PM considera que boa parte do tecido das pequenas e medias empresas não se modernizou e precisa de ser 'substituído'. Como? Por quem?
Ora aí é que está. A resposta está numa casta de políticos empreendedores que anda de olhos postos e de favores feitos com a Nata do Empresariado Globalizado mais bem sucedido em Portugal.
Com tantos sonhos empresariais, como haverá tempo e paciência para olhar para as pessoas batidas pela miséria que se avizinha em virtude das duas Crises (a Crise internacional-conjuntural e e Crise nacional-estrutural).
A Esquerda e o lado social são apenas verbos de encher.
Abraço
joshua
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