Estou a assistir ao Telejornal da RTP1 enquanto ponho o correio em ordem. Às tantas inicia-se uma peça sobre a participação do Primeiro-ministro num evento na Margem Sul sobre o lançamento de obras públicas, estradas, claro. Ao que parece durante a função o vento do deserto e alguma estranha chuva, rara no deserto, fazia abanar a tenda onde decorria. A segurança do Primeiro-ministro temeu e procurou, naturalmente solução. O vento, tal como a crise, não obedece aos desejos de quem zela pelo bem-estar do Engenheiro, pelo que a solução encontrada, e mostrada na peça televisiva, foi umas pessoas deitadas no chão, encostadas à tenda do lado de fora para fazer peso e, assim, impedir que a comitiva corresse o risco de descobrir a terceira travessia do Tejo, wind surf com barraca.
Fiquei impressionado com a entrega e empenho daquelas pessoas deitadas em cima dos bordos da barraca, para que, lá dentro, a apresentação fosse firme. Mas que a cena a pareceu um bocado patética, pareceu.
Fiquei impressionado com a entrega e empenho daquelas pessoas deitadas em cima dos bordos da barraca, para que, lá dentro, a apresentação fosse firme. Mas que a cena a pareceu um bocado patética, pareceu.
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