Independentemente da habitual guerra de números, parece fora de questão que a greve mobilizará um número muito significativo de docentes e de escolas.
A grande questão é, como sair desta situação que não aproveita a ninguém, sobretudo, pelo potencial impacto no bom andamento do ano lectivo.
Compreende-se a irredutibilidade do ME, não quer/pode “perder a face”. Esforço inglório, porque aquilo que em matéria de avaliação está, neste momento em cima da mesa, não é, de todo, o modelo inicial. Basta considerar que um modelo de avaliação de professores pode não avaliar a essência da acção docente, as aulas, o que é no mínimo delirante e, também, a ausência de efeitos da avaliação, o que a torna, basicamente, inútil. Os sindicatos não podem/querem perder a face para não deixar sem controlo político o sentir dos milhares de professores que questionam, agora sim, mais o estatuto e o modelo de carreira que, propriamente, a avaliação.
Do meu ponto de vista, andar-se-á bem ao assumir-se discutir o que verdadeiramente está em causa, o estatuto e o modelo de carreira, e, posteriormente, a questão da avaliação. Desde o início que afirmo a minha perplexidade pela forma relativamente tranquila com que o novo estatuto docente foi aceite, quando o seu conteúdo determinava o que está a acontecer em matéria de avaliação. Quanto à avaliação, coloquem-na em “banho-maria”, rediscutam sim o estatuto. Tenho a convicção de que, então, o desenho da avaliação será um processo bem mais fácil e tranquilo.
A grande questão é, como sair desta situação que não aproveita a ninguém, sobretudo, pelo potencial impacto no bom andamento do ano lectivo.
Compreende-se a irredutibilidade do ME, não quer/pode “perder a face”. Esforço inglório, porque aquilo que em matéria de avaliação está, neste momento em cima da mesa, não é, de todo, o modelo inicial. Basta considerar que um modelo de avaliação de professores pode não avaliar a essência da acção docente, as aulas, o que é no mínimo delirante e, também, a ausência de efeitos da avaliação, o que a torna, basicamente, inútil. Os sindicatos não podem/querem perder a face para não deixar sem controlo político o sentir dos milhares de professores que questionam, agora sim, mais o estatuto e o modelo de carreira que, propriamente, a avaliação.
Do meu ponto de vista, andar-se-á bem ao assumir-se discutir o que verdadeiramente está em causa, o estatuto e o modelo de carreira, e, posteriormente, a questão da avaliação. Desde o início que afirmo a minha perplexidade pela forma relativamente tranquila com que o novo estatuto docente foi aceite, quando o seu conteúdo determinava o que está a acontecer em matéria de avaliação. Quanto à avaliação, coloquem-na em “banho-maria”, rediscutam sim o estatuto. Tenho a convicção de que, então, o desenho da avaliação será um processo bem mais fácil e tranquilo.
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