Anda bem o Tribunal de Contas ao pretender continuar a controlar obras públicas mesmo no regime de ajuste directo que o Governo fará aprovar como medida excepcional para custos inferiores a cinco milhões de euros. O Primeiro-ministro bem assegura que o ajuste directo se aplicará apenas em obras a realizar em escolas ou em projectos de eficiência energética. E então? É a natureza da obra que garante transparência na utilização de dinheiros públicos? Ainda ontem foi noticiado um bom exemplo da questão do ajuste directo com o contrato estabelecido entre o ME e o Dr. João Pedroso, um rapaz bem relacionado e muito trabalhador nas suas áreas de especialidade, como a utilização do cartão partidário.
Com a cultura que lamentavelmente se instalou de há muito no país, aceitar a inexistência de controlo é correr o enorme risco de, como se diz na minha terra, “entregar o ouro ao bandido”. Já imagino alguns prestadores de serviços/obras a concertarem as suas ofertas na antiga fórmula, pataca a mim, pataca a ti. Um pequeno pormenor final, trata-se do nosso dinheiro.
Com a cultura que lamentavelmente se instalou de há muito no país, aceitar a inexistência de controlo é correr o enorme risco de, como se diz na minha terra, “entregar o ouro ao bandido”. Já imagino alguns prestadores de serviços/obras a concertarem as suas ofertas na antiga fórmula, pataca a mim, pataca a ti. Um pequeno pormenor final, trata-se do nosso dinheiro.
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