Os passarinhos
tão engraçados,
fazem os ninhos
com mil cuidados.
São pr’ós filhinhos
que estão pr’a ter,
que os passarinhos
os vão fazer.
Este excerto do conhecido poema de Afonso Lopes Vieira, um dos nomes da Renascença Portuguesa, ajuda a compreender os dados de um estudo que envolveu os países da Europa a 27, realizado no âmbito do Pacto Europeu para a Saúde e Bem-estar, uma base de entendimento para a promoção da Saúde Mental e Bem-estar de crianças e adolescentes. Dizem os indicadores, que os pais portugueses são dos que mais acreditam que os seus filhos, dos 6 aos 17 anos, estão felizes. Em cinco indicadores, apenas no que respeita aos resultados escolares, os pais portugueses, embora acreditem que os seus filhos estão bem, expressam uma confiança abaixo da média dos outros países.
Com todos os indicadores de confiança a bater no fundo, com a esperança em baixo, temos, surpreendentemente, creio, os pais a achar que os filhos estão felizes. Será que queremos desesperadamente acreditar que os nossos filhos estão bem para, dessa forma, nos sentirmos melhores? Fizemos os ninhos com mil cuidados e por isso os nossos filhinhos estão felizes e protegidos?
E se lhes perguntássemos?
tão engraçados,
fazem os ninhos
com mil cuidados.
São pr’ós filhinhos
que estão pr’a ter,
que os passarinhos
os vão fazer.
Este excerto do conhecido poema de Afonso Lopes Vieira, um dos nomes da Renascença Portuguesa, ajuda a compreender os dados de um estudo que envolveu os países da Europa a 27, realizado no âmbito do Pacto Europeu para a Saúde e Bem-estar, uma base de entendimento para a promoção da Saúde Mental e Bem-estar de crianças e adolescentes. Dizem os indicadores, que os pais portugueses são dos que mais acreditam que os seus filhos, dos 6 aos 17 anos, estão felizes. Em cinco indicadores, apenas no que respeita aos resultados escolares, os pais portugueses, embora acreditem que os seus filhos estão bem, expressam uma confiança abaixo da média dos outros países.
Com todos os indicadores de confiança a bater no fundo, com a esperança em baixo, temos, surpreendentemente, creio, os pais a achar que os filhos estão felizes. Será que queremos desesperadamente acreditar que os nossos filhos estão bem para, dessa forma, nos sentirmos melhores? Fizemos os ninhos com mil cuidados e por isso os nossos filhinhos estão felizes e protegidos?
E se lhes perguntássemos?
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