A história do licenciamento para a construção do Freeport de Alcochete é uma daquelas histórias mal contadas desde o início, em 2004. A celeridade estranhíssima da aprovação dos estudos de impacto ambiental e os meandros do processo de decisão levantaram dúvidas que nunca, até aqui, foram esclarecidas. Não é estranho em Portugal, lamentavelmente.
Agora, passados cinco anos do começo de investigações, subitamente, desencadeiam-se uma série de iniciativas das autoridades judiciais que deixam perceber a gravidade do processo e o pessoal envolvido, o que aliás, também não é propriamente uma surpresa.
No meio disto tudo, e do que falta saber, há uma dúvida que eu não queria ter. Será que estes recentes desenvolvimentos das investigações acontecem em consequência do trabalho das autoridades inglesas? Iria o processo parar ao limbo das prescrições e do esquecimento se não estivessem os ingleses também a investigar os factos. Será que Freeport poderá significar qualquer coisa como “em Portugal a corrupção é free”?
Agora, passados cinco anos do começo de investigações, subitamente, desencadeiam-se uma série de iniciativas das autoridades judiciais que deixam perceber a gravidade do processo e o pessoal envolvido, o que aliás, também não é propriamente uma surpresa.
No meio disto tudo, e do que falta saber, há uma dúvida que eu não queria ter. Será que estes recentes desenvolvimentos das investigações acontecem em consequência do trabalho das autoridades inglesas? Iria o processo parar ao limbo das prescrições e do esquecimento se não estivessem os ingleses também a investigar os factos. Será que Freeport poderá significar qualquer coisa como “em Portugal a corrupção é free”?
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