terça-feira, 20 de janeiro de 2009

DE QUE ESTÃO À ESPERA?

O prolongamento, sem fim à vista, desta situação na educação começa a assumir contornos que não podem deixar de ter influência no andamento do ano lectivo, portanto, no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, sobrará para cima dos alunos. É certo que o Dr. Lemos dirá que o processo de avaliação corre normalmente mas o ano escolar não, por culpa dessa malandragem, os professores.
O ME ao promover sucessivas simplificações no seu Modelo Perfeito, acabou a defender algo que não é coisa nenhuma, muito menos o seu Modelo Perfeito.
Os professores que começaram por reagir ao Modelo Perfeito do ME, acabaram, finalmente por se centrar na questão essencial, o Estatuto e o modelo de carreira.
O clima que se está a instalar, agora com a ajuda prestimosa do eterno Albino Almeida a ameaçar com os tribunais e com uns delirantes serviços mínimos dos professores (quantos meninos por escola representarão o serviço mínimo), exige que o sentido de responsabilidade torne possível, primeiro recentrar a discussão no essencial, o Estatuto e, segundo, discutir a partir daí um novo dispositivo de avaliação. Esquecer esta espécie de Modelo, será uma prova de inteligência por parte do ME, não uma derrota, ainda que a luta político-partidária queira retirar dividendos dessa eventual decisão, é a política que temos, não vamos estranhar. Creio que o cidadão atento entenderá e aprovará essa atitude do ME. Os discursos demagógicos sobre avaliação dos professores, nas mais das vezes, não passam disso mesmo, demagogia e ignorância, instalada com a ajuda de alguns discursos de dirigentes sindicais e de alguns professores.
Não se esqueçam dos putos.

8 comentários:

Anónimo disse...

A avaliação faz parte do processo de gestão de qualquer entidade, privada ou pública e destina-se a adequar os recursos aos desafios que a organização enfrenta. Os processo de avaliação já são utilizados em muitas empresas e inclusive no resto da Função Pública. Se os Docentes se consideram bons profissionais e tutores honestos das gerações futuras, então, devem pressionar o sindicatos e as federações para que estes apresentem propostas alternativas realistas, muito detalhadas e bem fundamentadas e que se apresentem nas negociaçõe com um racional claro e argumentos imbatíveis. É assim que se trabalha e vive no pós-25 de Abril e não sujeitos ao fachismo destes métodos arcaicos.

Unknown disse...

Concordo plenamente com a opinião do Sr Alberto Berta, é pena os professores deixarem-se arrastar pelo sindicato dos profesores e não se unam e apresentem um método de avaliação credivel

Anónimo disse...

O que é o "fachismo"?

Anónimo disse...

Como afirma e é memsmo o mais importante e que tendencialmente todos esquecem, eu reafirmo: NÃO SE ESQUEÇAM DOS PUTOS.

Anónimo disse...

O que seria "memsmo" importante era começar por reflectir sobre as nossa próprias limitações e, conseguindo atenuá-las, passar então a alvitrar sobre as limitações alheias.

Anónimo disse...

E por acaso não é "memsmo" o que fazemos aqui?

Zé Morgado disse...

estão a falar de quê?

Anónimo disse...

O meu tema: Especulo sobre se a falta de rigor que as pessoas aplicam aos comentários com que pretendem partilhar os seus pontos de vista poderá de algum modo espelhar o seu desinteresse pela coisa pública e, também, pela qualidade de quem governa este espaço geopolítico.