Este fim-de-semana o Dr. Paulo Portas juntou a sua rapaziada, foi até às Caldas, boa escolha, e realizou o 23º Congresso do CDS-PP. Está certo, serve para pouca coisa mas faz parte da liturgia político-partidária, tal como os habituais posteriores comentários, registando, como se espera, que foi um congresso participado, correu muito bem, prova a dinâmica do partido, aberto ao diálogo, reforçou a unidade, blá, blá, blá. A propósito do evento, duas notas. Em primeiro lugar, ouvi com algum espanto que o Dr. Portas concorre a Primeiro-ministro e disse mais, o CDS-PP não serve de muleta ou bengala a nenhum partido, quer dizer, PS ou PSD. Tudo bem, o Dr. Portas quer ser Primeiro-ministro, na minha terra costuma dizer-se, “ai de mim se não for eu”, defende que não deve haver uma maioria de um só partido, o que quer dizer que pretende ser governo com, não pode deixar de ser, o apoio do PSD ou do PS. Estive atento mas não ouvi, ainda, os comentários de Manuela Ferreira Leite ou de José Sócrates sobre a hipótese de serem número dois de um governo chefiado por Paulo Portas. Não fora a elegância contida de qualquer deles e, certamente, homenageariam, uma grande figura das Caldas, Bordallo Pinheiro, através de umas das suas mais conhecidas produções.
A segunda nota remete para o facto de Paulo Portas, no congresso, negar acordos ou coligações para as legislativas, mas permanecer em aberto um cenário de coligações para as autárquicas. Alguma imprensa de ontem falava de um eventual entendimento do CDS-PP com Santana Lopes, avançando com o nome de Teresa Caeiro, como vice do menino guerreiro para Lisboa. Na câmara de Lisboa, Santana Lopes e Teresa Caeiro juntos, é cenário inimaginável. Eu não voto em Lisboa, mas desde sempre trabalho em Lisboa, conheço imensa gente de Lisboa, gosto de Lisboa, acho-a bonita mas maltratada por sucessivas lideranças, por favor, tenham tino. Nem toda a gente pode, como o Pacheco Pereira, ir votar a Santarém.
A segunda nota remete para o facto de Paulo Portas, no congresso, negar acordos ou coligações para as legislativas, mas permanecer em aberto um cenário de coligações para as autárquicas. Alguma imprensa de ontem falava de um eventual entendimento do CDS-PP com Santana Lopes, avançando com o nome de Teresa Caeiro, como vice do menino guerreiro para Lisboa. Na câmara de Lisboa, Santana Lopes e Teresa Caeiro juntos, é cenário inimaginável. Eu não voto em Lisboa, mas desde sempre trabalho em Lisboa, conheço imensa gente de Lisboa, gosto de Lisboa, acho-a bonita mas maltratada por sucessivas lideranças, por favor, tenham tino. Nem toda a gente pode, como o Pacheco Pereira, ir votar a Santarém.
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