Duas discretas notas sobre o estado da nossa democracia. A primeira, retirada do DN, refere-se a um concurso para Técnico Administrativo Principal do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Do processo de selecção consta uma prova escrita de conhecimentos para cuja preparação é recomendado aos candidatos que, entre outros materiais, estudem um texto do Querido Líder, mais conhecido por Eng. Sócrates, sobre o Programa Novas Oportunidades. O Presidente do Instituto ouvido sobre a questão, afirma “não posso aceitar que se pense que é evangelização política” e que, “também não é um crime de lesa-pátria”. Pois não, nem sequer é crime, trata-se apenas de falta de cultura em matéria de ética política e de uma saloia atitude de subserviência e culto de personalidade.
A segunda nota, no Público, remete para uma queixa da Associação de Transportadores de Terras, Inertes Madeiras e Afins, sobre a forma como os seus associados têm sido objecto de actuação fiscalizadora por agentes sem a adequada formação. Em consequência desta acção têm sido passadas centenas de contra-ordenações alegadamente injustificadas, designadamente por deficiente leitura dos tacógrafos e utilização de balanças não devidamente aferidas. A Associação afirma poder provar estas situações incluindo testemunhos de que os agentes reconhecem falta de formação. Aqui talvez se justificasse uma iniciativa de formação no âmbito do Programa Novas Oportunidades. A confirmar-se a situação, ela exemplifica uma certa cultura de perseguição ao cidadão que se instalou na máquina fiscalizadora do estado. O princípio orientador é “Ide e multai”.
A segunda nota, no Público, remete para uma queixa da Associação de Transportadores de Terras, Inertes Madeiras e Afins, sobre a forma como os seus associados têm sido objecto de actuação fiscalizadora por agentes sem a adequada formação. Em consequência desta acção têm sido passadas centenas de contra-ordenações alegadamente injustificadas, designadamente por deficiente leitura dos tacógrafos e utilização de balanças não devidamente aferidas. A Associação afirma poder provar estas situações incluindo testemunhos de que os agentes reconhecem falta de formação. Aqui talvez se justificasse uma iniciativa de formação no âmbito do Programa Novas Oportunidades. A confirmar-se a situação, ela exemplifica uma certa cultura de perseguição ao cidadão que se instalou na máquina fiscalizadora do estado. O princípio orientador é “Ide e multai”.
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