quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

BEM ME QUER, MAL ME QUER

Estava a ouvir o excelente trabalho de Rabih Abou-Kahlil, “em português”, quando num dos temas, “amarrado à saudade”, apanhei a referência à fórmula tão antiga, “bem me quer, mal me quer”. Fiquei a pensar na quantidade de gente que conheço, a quem parece calhar sempre a pétala do “mal me quer”.
Será um problema com as pétalas dos malmequeres ou dos afectos que já não sabemos muito bem como dar e receber e, à cautela, escondemos?

2 comentários:

Anónimo disse...

A culpa é do sistema.

Se virmos bem não há dois bem me quer seguidos e isso às vezes faz falta.

Abraço
A.C.

Anónimo disse...

Eu lembro-me que, quando era mais pequenina, saltava sempre a parte do "mal me quer"! Dizia "Bem me quer", "Bem me quer muito" e "Bem me quer pouco".
Porque será que não podemos saltar, apagar o "mal me quer"?!
Já dizia O Principezinho : "Não há dúvida de que as pessoas crescidas são mesmo bastante esquisitas."