Era uma vez um rapaz chamado
Rufia, o mais novo, porque havia outro rapaz chamado Rufia, o mais velho, que
também faz parte da história. O Rufia, o mais novo, entrou para uma escola onde
tinha andado o seu irmão Rufia, o mais velho. Este Rufia, o mais velho, tinha
tido uma passagem, por assim dizer, agitada naquela escola, passou por algumas
atribulações, não foi um aluno muito bem-sucedido e criou alguns problemas com
o comportamento. Este foi o contributo do Rufia, o mais velho, para a história.
Bom, quando o Rufia, o mais novo,
entrou para a escola, alguns professores, lembraram-se do outro irmão Rufia, o
mais velho, e pensaram que iria ter, de novo, uma série de problemas, é que
tinha chegado mais um Rufia.
Na verdade a coisa foi-se
tornando complicada e todos os problemas, quase todos, que começaram a
acontecer na escola eram atribuídos ao Rufia. Deve dizer-se que raramente o
rapaz era, efectivamente, “apanhado” a fazer qualquer coisa de menos positivo.
Isso devia-se, diziam os professores, à esperteza do Rufia. É que o rapaz era
muito esperto e conseguia realizar muitas asneiras sem ser descoberto. O Rufia,
de início, protestava a sua inocência mas as pessoas não acreditavam muito no
que dizia. É que ele, achavam, era muito mentiroso. Aos poucos, o Rufia deixou
de se queixar do que dele diziam ou achavam, não ligava e andava, como dizem os
miúdos, na dele.
Quem se divertia com tudo isto
era um outro miúdo lá da escola, um chamado Certinho, que era o grande produtor
das asneiras de que acusavam o Rufia.
Existem muitos miúdos com os nomes errados.
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