Vamos entrar na última semana de
discussão pública do Regime Legal da Inclusão Escolar, o enquadramento
normativo para a resposta educativa à diversidade dos alunos. Irá substituir o
DL 3/2008 que como tantas vezes escrevi carece de alterações significativas.
Não tenho dados objectivos mas
creio que como é habitual neste universo, a discussão se tem circunscrito
fundamentalmente aos docentes, técnicos e pais, estruturas e entidades mais
ligadas ao universo de crianças, adolescentes e jovens com necessidades
especiais, a tribo como costumo designar. Gostava de estar enganado.
No início do período de discussão
pública expressei o desejo de que envolvesse toda a comunidade educativa e
outras instituições que de alguma forma contactam com a educação, assim
teríamos uma discussão ela própria inclusiva e certamente mais rica. Disse
ainda e continuo convencido que a menor participação de toda a comunidade
nestas matérias constitui, aliás, uma das dificuldades para o desenvolvimento
mais sólido e partilhado dos princípios e práticas de educação inclusiva.
Repito, não tenho informação
sobre a amplitude do debate mas temo que tenha sido circunscrito ao habitual
circuito ainda que tenha sido animado e participado o que também se deve
registar.
Tenho ainda a esperança que a discussão pública possa sustentar ajustamentos na proposta que me parecem necessários, alguns muito necessários, como também já aqui escrevi. A ver vamos
Ainda a nota de mais um contributo
para esta discussão. Trata-se da posição da Pró-Inclusão, Associação Nacional dos Docentes de Educação Especial ontem divulgada.
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